Sobre o que vamos falar hoje? Podemos pensar em inúmeros assuntos, mas um em especial faz sentido para todos nós: a nossa individualidade.
Esta palavra faz muito sentido no nosso dia a dia, na correria das horas, nos momentos de prazer e lazer e, até mesmo, quando passamos por algum período de dificuldade. A individualidade está inserida de forma implícita na nossa relação cotidiana, como arrumar a casa ou ambiente de trabalho para o dia e semana que se inicia, pequenos momentos de afazeres que, muitas vezes, não estamos com vontade de realizar, mas é necessário, pois somos inundados por sentimentos mistos.
Destaco, aqui, aquelas sensações que não conseguimos identificar como cansaço, prazer ou senso de coletividade. Nestes tempos, percebemos como é importante delegar tarefas que nos leva a uma harmonização do nosso lar e, consequentemente, ao bem-estar coletivo. Podemos nos perguntar o que tem demais nestas situações. Seria contraditório pensar em individualidade e coletividade? Talvez sim, talvez não.
A experiência de pertencimento e a validação das nossas ações nos legitima a nos tornarmos um ser humano que tem sua individualidade, e está respeitada ou não, tudo depende do advento que se apresenta.
Você já pensou hoje o que realmente faz parte da sua individualidade? Vamos pensar e reconhecer que todos os humanos precisam de momentos para reflexão. Como se diz na sabedoria popular, colocar os pensamentos em dia, mas a que tantos pensares somos movidos? Talvez, fé, cotidiano trabalho, família, ações e reações. Não sabemos. O campo dos sentimentos e emoções é vasto. Os sentidos e o sentir devem ser questionados. Afinal, como podemos reconhecer a nossa individualidade.
Outra palavra que merece atenção é o "permitir". Isso nos leva à reflexão, a vivenciar situações e assim por diante... Neste processo chamado de vida, podemos nos abastecer de várias ideias que acabam transformando-se em realidade neste processo de ir e vir
Permitir é ser feliz sem se preocupar com o que algumas pessoas estariam falando. É vivenciar os momentos de uma forma única para encontrarmos o real sentido de todas estas pequenas palavras que falamos. Nunca esquecendo que somos eternos responsáveis pelo nosso processo de autoconhecimento. Podemos, mais uma vez, refletir e pensar. Será que, realmente, nos conhecemos?
Bom! Este será um assunto para nosso próximo encontro, mas que já fica registrado para pensarmos juntos, meus queridos leitores. Desejo uma ótima semana para todos!
Texto: Patrick Ramos Camargo
Psicólogo de Crianças e Adolescentes, especialista em terapia cognitivo comportamental